Novo golpe aplicado contra os consumidores que pagam com boletos, mas que pode também estar ligados aos empréstimos consignados

Hoje a nossa vida depende da internet e de nossos acessos para pagamentos de diversos serviços bancários, por meio de aplicativos, de plataformas digitais ou sites, alguns como Mercado Pago, Pag Seguro, entre outros.

Os golpes são aplicados por quem conhece e domina a internet, quem hackea sua conta nas plataformas, com falsos links criados que simulam toda a trajetória de um boleto.

Antigamente existiam os falsários, mas hoje com todo avanço, isso ficou mais sofisticado e muito mais difícil de se descobrir. O boleto é pago, mas, infelizmente, o valor não vai para o banco ou empresa que se imaginava, e sim para um outro banco ou CPF de um golpista.

Às vezes o consumidor só vai descobrir isso quando vai fazer uma nova validação do que foi pago, e ao entrar em contato com o verdadeiro credor, este informa que nada foi quitado. Isso acontece com uma certa frequência e a orientação dos bancos e das empresas é de que se busque a via judicial para tentar reaver o valor, ou que acione o seu banco para contestar a transação e tentar um estorno. Muitas vezes, esse tipo de atitude não surte efeito algum, e o consumidor acaba arcando com o prejuízo.

A fraude consiste na clonagem do código de barras do boleto que foi emitido, com dados que pertencem ao golpista. Isso pode ser feito por um hacker, ou uma plataforma de boletos com o código falso, enviado para o e-mail ou WhatsApp do consumidor. Em algumas situações, um empréstimo consignado é feito no nome da vítima sem que ela saiba, e o valor retirado já entra no primeiro boleto.

As fraudes também chegam à casa do consumidor com todos os dados corretos, inclusive com dados de compra feita pelas redes sociais e com aparência verdadeira.

Com isso, o consumidor acredita se tratar de um boleto de uma compra feita com cartão de crédito ou até mesmo de um parcelamento ou assinatura, acaba pagando acreditando que está quitando algo realmente feito.

Portanto, ao pagar, o consumidor não se dá conta de que na realidade está pagando um boleto de um empréstimo feito em seu nome. O banco Braisil afirma que, se isso acontecer, deve-se fazer o boletim de ocorrência e procurar o banco para cancelar a operação.

Outros golpes também têm sido aplicados por empresas que oferecem facilidades de crédito, empréstimos pré-aprovados com baixas taxas de juros. A proposta, geralmente, é feita por e-mail, WhatsApp, ligação telefônica ou até mesmo redes sociais. Essas empresas solicitam fotos de documentos pessoais e comprovantes de residência, sob a justificativa de fazer uma simulação do crédito. Quando menos se espera, chega uma fatura de cartão ou uma cobrança de empréstimo em seu nome.

As vítimas devem procurar a polícia, registrar boletim de ocorrência e acionar a Justiça para pedir o cancelamento da dívida, bem como o ressarcimento dos danos.

Algumas dicas para não cair em golpe:

Como identificar um boleto falso

Verifique se o nome do beneficiário do boleto é o mesmo da loja onde comprou. Se não for, desconfie.

Confira o número do banco. No início da linha digitável do boleto (os primeiros números) sempre aparece o número do banco. Se ele for diferente do nome do beneficiário, é golpe.

Pague apenas no site ou no aplicativo do banco de sua confiança. E, se possível, sempre use o aplicativo oficial da empresa onde está comprando.

Se ainda assim ficar em dúvida, entre em contato com a empresa e confirme os dados do boleto antes de fazer o pagamento.

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *